31 de março de 2012

Vazia de azul





No mar

a espuma amarga
uma revolta
um fundo mais fundo
areia coberta de pedras

e  na minha boca

uma voz ferida
resignada
vazia de azul
a morrer-me de silêncio.


12 comentários:

Lídia Borges disse...

Uma voz "vazia de azul" não deve ser ouvida...


Um beijo

Gisele Resende disse...

Encantada com tudo que escreves !

Obrigada,

beijos

Filoxera disse...

Os silêncios, por vezes, devem ser quebrados...
Espero que estejas bem.
Beijos.

Rosa Carioca disse...

Que o azul preencha todo o seu ser.

Rogério G.V. Pereira disse...

Não posso, não posso, não posso
Não posso ouvir estes versos
Este poema triste, resignado, tenso
Peço às ondas que se agitem
que se eleve o murmúrio do mar
para que se não morra no silêncio

Daniel C.da Silva disse...

Mas o que temos por aqui, Maria João!... Belíssimo! Já foi partilhado no fb?

beijinho amigo

Mar Arável disse...

Há tantos azuis no nosso mar

Branca disse...

Maria João,

Muito belo e triste simultâneamente, mas como diz o Eufrázio há muitos azuis no mar, virei vê-los em tons claros de esperança.

Beijinhos.
Branca

Jaime Latino Ferreira disse...

MARIA JOÃO


Minha Querida Amiga,

Desejo-Lhe para Si e para todos os Seus uma Santa Páscoa!

Um beijinho


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 5 de Abril de 2012

Virgínia do Carmo disse...

Talvez vazia de azul, querida João, mas tão imensa a tua alma... e tão bela.

E tão maior que qualquer amargor, a tua poesia...

Beijinho enorme. Páscoa feliz!

Rosario Ferreira Alves disse...

o silêncio triste de um coração maior resulta em poesia. e o mar chega rápido, com a sua força, a lavar as pedras...

lindo. como tu.
beijinho

alexandra disse...

Lindo, minha querida Mª João...e nem o vazio de azul ensombra a beleza do teu coração triste.
Também eu me sinto tão perto da tua alma!

Um beijinho enorme.