Quando o vento roda a sul
o peito erguido de uma gaivota
ela sabe que o destino
é feito da amplitude das asas.
Segue, a ver o mar.
E todo o céu é seu.
E toda a maresia
lhe cabe na memória.
De prata
apenas o chão de água;
o resto, o resto é sol
é vida
claridades, e penas a voar.
(foto de Gabriela Chagas)