Há dias em que nos sentamos no último degrau e olhamos o lugar vazio onde perdemos a vontade de ser alguma coisa. Abandonamos os braços no sentido do chão e damos ao cansaço o ombro silencioso e estéril de todas as desculpas.
Há noites escuras em que a lua desenha no céu uma vírgula, para nos lembrar do arado que só rasgando o chão consegue lavrar todos os desertos.