Somos a metade que é, e a outra que procura ser e se desconhece.
A que chega e a que parte, na troca de dias e noites a unirem uma só realidade à beira do crepúsculo.
E nunca são iguais os mesmos rios no avesso das máscaras, porque diferentes são os rostos que plantamos nas margens, num tempo em que não nos sabemos e sofremos por nos tornarmos conscientes disso.