30 de agosto de 2011

Das palavras que te deixo...




No teu olhar eu descubro
Que o mar
Tem uma cor inventada
Dentro do nosso peito
A mesma
Que a nossa pele vestiu
Quando a desnudámos.





16 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Desculpa poeta
A cor do mar,
dessa onda mostrada,
não é inventada
Inventei-a eu
porque Deus
disso se esqueceu
Desnudaram-na?
Muitos o fizeram
Muitos o hão-de fazer
Desnudar
é amar
é estar
é ter

Virgínia do Carmo disse...

Uma cor única e bela.

Beijinhos, João, e muitas saudades!

antonio ganhão disse...

Que belo poema. Como se pode dizer tudo em tão poucas palavras? No simples olhar do outro, nesses mágico momento que só o coração entende.

Rosa Carioca disse...

Um olhar profundo, profundo como o mar...

Lídia Borges disse...

O mar na pele!... Imensidão azul de afectos.

Lindo!

Um beijo

Branca disse...

O Mar feito amor...

Não preciso dizer muito, como tu Mara João em poucas palavras disseste VIDA...

O Mar,só por si,contém a imensidão de TUDO...

Música muito boa, serenadora.

Um dos teus mais bonitos posts!

Beijos amigos.

Ana Paula disse...

Da leitura do teu poema nasceu uma enorme vontade de te enviar um abraço afectuoso pintado de AZUL.

AP

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Há uma imensidão de palavras neste poema...uma alma desnudada.

Um beijinho com carinho
Rosa

Mel de Carvalho disse...

Simples. Porque tudo o que é belo é simples.Simplesmente BELO.

Beijo, minha amiga
Mel

Tere Tavares disse...

A cor em si mesma é desnudável.
Lindos versos Maria João.
Beijos

manuela baptista disse...

então

foi inventada, a cor da vossa pele!


um beijo

manuela

Nilson Barcelli disse...

Dizes tanto em tão poucas palavras.
Excelente, querida amiga João, gostei imenso.
Beijos.

Jaime Latino Ferreira disse...

MARIA JOÃO


Querida Amiga,


No teu cantar ao surdo
apelo do ar
há um sopro de fada
um jeito
o mesmo
que insistiu
no que soletrámos


Um beijinho


Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Setembro de 2011

Filoxera disse...

Ausculto-te a pele com este olhar
Que ri quando navegas comigo,
E no meu peito, teu eterno abrigo,
Nascem marés por desnudar.

Dos teus olhos desprende-se o mar
Em ondas que te banham o queixo;
E então, nas palavras que te deixo,
Pintamos sonhos por inventar.

Beijos. :-)

A.S. disse...

Maria João,

O olhar inventa sempre a cor que nossa pele veste quando a desnudamos...

Abraços!
AL

AC disse...

Maria João,
É muito gratificante o eco que se insinua dentro de mim ao ler o poema...
Obrigado.

Beijo :)