25 de outubro de 2013

Do indizível



Nunca disse tanto como agora; acredita!
As palavras aninham-se dentro dos lábios, seguras de que só as mãos conhecem o caminho certo, isento de significados dúbios.
Agora, oiço a dimensão oculta do mundo, na ponta dos dedos, e vejo melhor o quanto o ruído nos cega.




9 comentários:

Andy disse...

a dança dos gestos superam a voz que tantas vezes se dilui...

que belo está o teu Pequenos Detalhes, grande e cada vez mais luminoso! :-)

beijinho, amiga!

Rogério G.V. Pereira disse...

Soltas palavras antes aninhadas... e ouves o que pretendo eu ouvir

o poema dá-te tal poder

Lídia Borges disse...


Ruído nenhum!

Música que os dedos traduzem por caminhos de paz.

Um beijo

Branca disse...

E dizes tudo, sem ruído, apenas com alma de poeta e a sabedoria de quem está atento à vida...e são tão poucos.

Beijos

Manuel Veiga disse...

que as mãos falem, à flor da pele!...

beijo

Mar Arável disse...

No sereníssimo silêncio

até as palavras cantam

Teresa Alves disse...

Um caminho sem medo de ser percorrido, o do toque, quando as mãos é a linguagem, e a expressão, o gesto de afeto. Tamanha lucidez. Tamanha sensibilidade.


Boa noite.

Anna disse...

Que lindo o teu espaço, Maria João... Negro, profundo, fazendo brilhar mais as palavras... As tuas palavras, um incêndio de emoções...

Saudades, muitas!
Deixo-te um beijo :)

AC disse...

Sabedoria forjada entre muitas causas e consequências, expressa na ponta dos dedos.
(E a serenidade das palavras...)

Gosto muito da nova arrumação.
Beijo :)