20 de junho de 2013

Nada de novo




Um livro aberto 
sobre uma sombra amarrotada em cima da cama, 
pode nada dizer de novo; eis a surpresa: nada de novo.



10 comentários:

Mar Arável disse...

Tudo é sempre novo num livro

basta mudar de página

Mel de Carvalho disse...

uma "sombra amarrotada" é, por si só, poesia. e e novidade está em, de uma forma tão minimalista, conseguires escrever um poema. e como te admiro (tb) por isso...

beijinho e saudades
até (quem sabe??), breve, breve...

Mel

Rosa Carioca disse...

Mas está aberto: pronto para receber!

vieira calado disse...

Pois, amiga...
Não há nada que não tenhamos já visto...
Beijinhos!

Bergilde disse...

Nada mais gostoso do que abrir um livro mesmo que seja o mesmo e pela enésiva vez pois cada vez se faz uma nova descoberta.Assim, aos poucos voltando online e hoje te visitando por aqui também!

BL disse...

Reiterando a minha admiração pela tua poesia imaculada,
que sempre surpreende
e acrescenta algo de novo
ao mérito e talento da autora.

Beijinho, Maria João.
Bom fim de semana :)

Dete disse...

Mesmo o nada de novo sempre nos dá o que pensar... Lindo como sempre. Abraços.

Jorge disse...

Ler é fazer a coisa certa. Os melhores leitores até aprendem a escrever.
Saudações,
J

Lídia Borges disse...


"É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. (...)
É preciso recomeçar a viagem. Sempre. ” José Saramago

Ver, ver pousando os olhos...
Há sempre tanto de novo, a cada novo olhar, se o quisermos ver.

Um beijo

Maria João Mendes disse...

Uma história e uma memória
A história pode sempre mudar mesmo
quando já temos relido imensas vezes a mesma.

Por vezes só, ganham dimensão quando sentimos o mesmo.
Sempre bom ler a tua poesia.

Beijinhos