25 de maio de 2013

Das páginas que se escrevem





Numa página em branco
escreveu a lua, em plena tarde
o caminho de um novo poema
como se todas as direcções
rimassem no universo das coisas.




5 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Será belo tal poema,
todas as rimas rimarão!

Lídia Borges disse...


É possível que a linguagem toque um ponto distante algures no firmamento e a lua se inscreva, luminosa, num poema.


Um beijo

Mariazita disse...

Minha querida amiga
A lua tem servido de musa para tantos poetas, que alguma coisa terá aprendido...
Pelo menos um poema novo acredito que sim.

Beijos com todo meu carinho

Mel de Carvalho disse...

...e que sabemos nós, ínfimos que somos e nos sabemos, se pó, apenas pó, sobre os desígnios do Universo? nada, mesmo nada. e, nesta absoluta certeza, de nada saber, tudo é possível além do nosso entendimento.

sempre belíssimas as tuas palavras, minha amiga.

bj daqui, grata
Mel

AC disse...

Às vezes a inspiração surge nas horas mais imprevistas. É preciso deitar-lhe a mão, seja lá o que isso for.

Beijo :)