2 de maio de 2013

A sós comigo


duy huynh

A sós comigo
leio o que o tempo escreveu
nos sulcos vincados do meu rosto.

Rasuro o inútil e escrevo de novo
quem sabe encontre
uma outra narrativa para a minha história.





9 comentários:

Mar Arável disse...

Não há palavras inúteis

cada uma tem o seu respirar

Bj

Lídia Borges disse...


Podemos reescrever cada coisa mil vezes. Ficará sempre muito por saber, por dizer, por viver.
Do inútil, tomamos conhecimento tarde demais, quase sempre.


Um beijo

Rosario Ferreira Alves disse...

adoro, amiga. tens uma forma belíssima de ser espelho (meu... :) )

beijinho enorme!!!

Bergilde disse...

Pausas que contribuem para o auto-conhecimento.O ser humano que busca a própria evolução está sempre se reinventando,redescobrindo a si mesmo.Abraços,

A.S. disse...

Leio trajectos de ternura
nos sulcos do teu rosto...

Beijos!
AL

AC disse...

Sempre assim foi, sempre assim há-de ser: com a peneira do tempo, filtramos, aprimoramos, seleccionamos...
Maria João, só o caminho percorrido nos traz a sabedoria.

Beijo :)

António Gallobar - Ensaios Poéticos disse...

Uma maravilha, como sempre. Parabens amiga beijinhos

Rosa Carioca disse...

Reescrever nossa história!

Maria João Mendes disse...

o tempo deixa marcas, algumas culpa nossa,pensar no que passou e avançar,

um recomeço!

gosto muito de te ler,da tua bela poesia!

Beijinho