13 de maio de 2010

De que te ris, humanidade?!




Sorves o brilho com que julgas cobrir-te
E despes-te da humildade, despudoradamente
Ousando violentar todas as tuas primaveras
Rezas, porque o coração não é feito de ouro e prata
E a dor é nó que não desata
O desespero a que te condenas
De que te ris, humanidade?!
Se na deserta alma que te habita
Chovem lágrimas apenas

7 comentários:

Gisele Resende disse...

Querida amiga,

nesse dia de Nossa Senhora de Fátima peço a Deus piedade por todos nós, pelos nossos pecados e pelo o quanto que temos nos distanciado de Deus, do seu amor tão puro por todos nós, na ansia de querermos ser independentes e conquistar o mundo estamos nos afastando cada vez mais das coisas simples da vida, do verdadeiro amor, da beleza da alma... nos afastando do nosso semelhante e consequentemente ficando mais distantes da voz de Deus!

Belíssima postagem... belíssimo poema. Que Deus nos abençoe!

beijinhos no coração,

Gisele

Sofá Amarelo disse...

E a Terra sacudirá as suas montanhas e os seus mares de regozijo um dia quando a Humanidade partir para outras paragens, seja para Marte ou para as profundezas do abismo onde ela própria - humanidade - tem viajado desde os primórdios... quem fará falta à Terra? a Humanidade não é de certeza!

Rafael Castellar das Neves disse...

É...tem toda razão...não é uma coisa pra se pensar, pois já foi; agora é para se agir...ótimo apelo!

[]s

Rosa Carioca disse...

E quanto desespero! Vai dando mostras de suas "lágrimas".
(Como gosto de ler seus textos...)

Mariazita disse...

Amiga minha
Quanta verdade no teu lindo poema!
Chovem lágrimas na alma da humanidade enquanto o rosto se mantém sorridente...
Adorei!

Beijinhos

Virgínia do Carmo disse...

Lindo, muito lindo... Há uma verdade incontornável que sublinha cada palavra...

Um beijo grato e amigo!

Carlos Albuquerque disse...

É bem verdade!
A Humanidade mais não tem feito (e faz) do que violentar todas as suas Primaveras! Não deixa que floresçam.
ESte texto é uma maravilha, escrito por uma Primavera que se recusa a murchar. Bem haja.
Um grande abraço.
--
PS.
Estou para editar, amanhã, um texto que gostaria de ver completado com este seu trabalho. Autoriza-me a fazê-lo, citando-a?