
Além, onde se perdem todas as lembranças
Adormeceram exaustas as esperanças
Que penduradas te seguiam
Além, o tempo passou traiçoeiro
Envelhecendo o caminho, que primeiro
Descalço te esperava
Além, sombra da tua própria ausência
Grito de dor ou demência
Inquietação ou quietude
Além é o lugar, a viagem
Espelho partido, miragem
Sinal da tua finitude
Adormeceram exaustas as esperanças
Que penduradas te seguiam
Além, o tempo passou traiçoeiro
Envelhecendo o caminho, que primeiro
Descalço te esperava
Além, sombra da tua própria ausência
Grito de dor ou demência
Inquietação ou quietude
Além é o lugar, a viagem
Espelho partido, miragem
Sinal da tua finitude
9 comentários:
OLa! ë não podemos perder a esperança, tem momentos da vida que são dificeis, parece que o mundo vai desabar, é nessa hora que a esperança por dias melhores nos faz erguer e ver novas possibilidades pela frente.
Um abraço
Belissimo, sentido e profundo, uma maravilha amiga Maria João
Beijinho e parabens
Querida,
que sempre haja esperança pois essa ninguém a toma da gente.
Seus poemas como sempre impecáveis. Lindos!
Beijos,
Gisele.
Mais um bonito poema, Maria João.
Já tentei comunicar-lho por outra via, mas julgo não ter recebido a minha mensagem - editei o seu "Desabafos" no meu blog.
Um beijo
Olá, vim conhecer o seu blog, que vi em minhas "anadanças pela net" e gostei muito.
Quando puder, venha me visitar!
abração
eu quis escrever "andanças".
Nossas finitudes...nossas certeza fatal!
beijos
A proximidade do fim é acompanhada de diversos sinais relativamente fáceis de ler pelos os outros. Principalmente para quem tiver boa formação técnica... em pessoas, em máquinas, etc...
Excelente poema querida amiga, gostei imenso.
Beijos.
E o que seria de todos nós se não fosse a finitude no seu momento propício?
Um beijo!
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