Ousar enfim quebrar os remos
e deixar fluir sobre as águas
o alinhamento dos equinócios.
Os olhos lavados de desígnios
já construíram nas margens
o abrigo das poeiras;
não há medo no vento
e tudo é bem mais verde
na respiração granítica da paisagem.
8 comentários:
Não há medo do vento?
Ah, poeta
prouvera que fosse essa
a palavra certa
Os olhos construindo nas margens o abrigo das poeiras... Que belo!
Um beijo.
A bela diferença
nas nuances
no fluir sereno das águas - que tudo nas margens faz sentido.
beijo
Deambulei por aqui.
E desejo felicidades.
MANUEL
Assim seja sempre, com a força que a natureza nos dá, sempre que nos integramos na liberdade de sermos ela própria, de sermos nós mesmos em harmonia com ela, parte integrante de um mundo que nos foi dado e a que pertencemos.
Beijinhos amigos.
Quebrar os remos! Quanta coragem! Tomara arriscar...
Belíssimo, minha querida Maria João, belíssimo!
Um beijinho.
Alexandra
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