8 de abril de 2013

Tempos quietos





Escrevo do lado de dentro do silêncio.  
Aqui, as palavras pousam-se-me nas mãos
como borboletas; só
apenas e só
para ouvirem o que digo.





7 comentários:

Mar Arável disse...

Pelo que me dizes

nunca se está completamente só

Bjs

Mel de Carvalho disse...

saber ouvir o marulhar do verbo em cordas de silêncio, minha amiga, é o que difere uns de outros, a poesia do rabisco a despropósito.e, por certo a tua, minimalista, é(me) ENORME.

beijo daqui e a minha admiração de sempre

Mel

Lídia Borges disse...


Imagético! Vêem-se as borboletas pousando nas mãos do poeta, criador de borboletas. São pedacinhos de vida esvoaçante. Voam porém, apenas dentro do silêncio.

Não demorará muito que clamem por liberdade

Um beijo

Sandra Subtil disse...

E como sorrirão as borboletas depois de beliscarem as suas palavras!

Fá menor disse...

Agora sou uma pequena borboleta, quedando-me serena a ler o que tão bem dizes... :)

beijinhosss

Maria João Mendes disse...

Só as asas, só os sonhos
As palavras, mas as palavras
Tantas vezes, têm asas!

Como este teu belo poema!
beijinhos

Branca disse...

Muito linda a imagem que criaste em verso.

Beijos