11 de abril de 2013

Há tanto ainda...





É preciso saber quando gritar para o interior da terra.

É preciso trazer as raízes para dentro da alma e aí fazer crescer as árvores e ouvir os pássaros.

Não deixemos que só a noite conheça os versos que nos escurecem; é preciso iluminá-los de sol, despi-los das metáforas que nos pesam e dar-lhes asas para que se renovem de cor e esperança.

Há tanto ainda para escrever no peito...






10 comentários:

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Um texto que faz pensar, e repensar, o dia a dia, com uma atenção maior para o interior, no brotar do pensamento e dos sentimentos, refletidos nos elementos naturais que nos envolvem.

Um abraço!

Mar Arável disse...

Na verdade relativa de todas as coisas
os "melhores" poemas
nunca foram escritos

Bjs tantos

Bergilde disse...

Maravilhoso Maria João.Um poema incompleto mas cheio de desejos com profundo sentimento.
Grande abraço,

Branca disse...

Há mesmo muito ainda para escrever no peito, no nosso peito dorido de um país a sofrer...
Desabrocharão um dia destes as flores da esperança para iluminar os versos e despirmos essas matáforas sombrias.

Beijos, Maria João.

Lídia Borges disse...


Luminosos, os teus versos!


Um beijo

Mel de Carvalho disse...

"Há tanto ainda para escrever no peito..."

sem dúvida que sim, minha amiga. a questão reside no peito em que se escreve de peito aberto - só dessa forma franca faz sentido.

obrigada, sempre, por cada texto teu.
beijinho
Mel

Mar Arável disse...

Afinidades

a céu aberto

Maria João Mendes disse...

Sempre há imenso ainda para escrever em nós,
Como o sonho,infindável…

Bela, tua poesia

Beijo

Dete disse...

Lindo poema, Maria. Não sou poeta, sou apenas uma humilde escritora, então às vezes não sei como comentar. Mas sua poesia me toca a alma. Abraços

AC disse...

Não nos podemos alhear da vida, ela não espera.
Belo e pertinente!

Beijo :)