15 de julho de 2008

Preâmbulo

Creio no silêncio....
Na suavidade dos gestos,
Na ternura das palavras não ditas,
Creio na côr dos sentidos
Que pintam os voos de borboletas feridas.
Creio na simplicidade..
Daquilo que dou, daquilo que tenho.
E surpreendida me espanto com tudo o que sou,
Com tudo o que És... com tudo o que é belo.
E em silêncio Te alcanço,
E é em silêncio que espero!

2 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Vim ler o teu primeiro post.
Adorei o poema.
Acho que, de algum modo, ele te define como mulher.
Beijo.

Dulce AC disse...

Creio no silêncio que agora me habita...Não sei se o quero por muito mais tempo...Sinto o tempo a ir e eu fico sem muitas palavras por isso o silêncio é necessário, talvez com ele possa voltar às palavras de que gosto e com as quais me aproximo do que gosto, de quem amo...

Gosto de palavras,
mas agora só preciso deste silêncio que me nutre cá dentro, onde me sinto ser e me conheço.

João, lindíssimas estas tuas palavras de silêncio...Obrigada.

Num beijinho grande um abraço de muita ternura..*

dulce ac