15 de maio de 2013
Vou...
Tenho a mala aberta e a vida ali
espalhada, contigo dentro.
Nada mais tenho para levar comigo, senão
este corpo gasto e um ou outro gesto
deixado ao acaso em cima da mesa.
O tempo consumiu tudo o que dissemos, meu amor
enquanto nos amámos até à exaustão das sílabas.
No vinco gelado do meu rosto, o teu beijo
foi quanto bastou para esgotar todas as manhãs
nas pálpebras cerradas do único adeus possível.
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11 comentários:
Se partires
quebras
esta réstea
de resistência
que me resta...
Soprar as cinzas
porque tudo se move
até o vento
Bjs
... incontornável, amiga, a beleza da tua escrita.
beijo, a minha admiração de sempre
Mel
Vai.
Mas leva contigo as memórias doces.
E uma réstea de esperança...
Beijos, amiga.
Que sentido tem tudo isto
senão o exacto sentido da solidão?
Cada palavra é um gesto de adeus...
Lindissimo poema Maria João!
Beijos,
AL
Pelo tanto que tem de belo, não quero referir-me ao que diz.
Um beijo
Belíssimo, Maria João!
Beijo, saudades... :)
É preciso coragem pra dizer Adeus.
Abraços,bom final de semana!
Que bonito poema, amiga!
Tenho um bom resto de domingo!
Bjssss
Chegou a hora de ir,
Mas tudo o que foi vivido, vai na alma.
Belíssimo teu poema!
Beijinho
Maria João,
Nada se esgota, tudo se transforma...
Beijo :)
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