Rodo a chave
e há no ar um aroma de ventre
que me acorda.
A memória levanta do silêncio
o abraço das vozes
e o tempo recomeça
no mesmo lugar.
Delicadamente, um pedaço de luz
afaga as paredes
repletas de história;
sobre a mesa
as tuas mãos, ainda
e, então sim, inteira
me completo.
6 comentários:
Bom dia.
Permiti-me levar um poema deste blogue para figurar no Poesia Portuguesa.
Algum inconveniente o mesmo será retirado de imediato.
Obrigada.
Um abraço
Imagético! Quase real.
Um beijo
Memórias vivas
Belo
As memórias, os afectos...
Que bela maneira de o dizer, Maria João!
Beijo :)
somos, amiga, o somatório das nossas memórias. sem elas, quem seriamos nós?
tão belo, mas tão belo, este poema.
obrigada
beijo meu
Mel
Permito-me entrar na memória,
Sinto-o como palavra agora escrita
Deixo a luz chegar-me.
Sentir-te…
Belo, teu poema.
Onde a memoria é como um baú aberto, que a chave
estava guardada.
Gostei muito.
Beijinho
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