um quase nada
tão pouco
plenitude desmesurada
de um fio raro de água
que se depurou, gota a gota
no fundo dos dias sem esperança.
10 de maio de 2013
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Quando eu morrer
Junho 2014
Maio 2011
Planta o que eu fui
Na escarpa onde me vires caída
E em reminiscência
Eu irei viver em ti
Como uma árvore
A caminho do céu.
Maria João de Carvalho Martins
Horas de Água
Junho 2014
Do outro lado do espelho
Maio 2011
8 comentários:
minha amiga, depurados e raros, e nada insignificantes, são os teus textos - é uma bênção ler-te.
beijinho e a minha admiração de sempre
Mel
Há sempre uma luz
no outro lado do cais
Bj
Leve e transparente! Como se tudo estivesse, de novo, por acontecer.
Beijo
Maravilhoso, parabens amiga
Palavras lindas, tão poucas e tão exatas.
Às vezes é preciso tão pouco, para nos encher os dias.
Uma boa semana para si.
Uma brecha de luz
Que incendiava os dias.
Sempre um prazer te ler.
beijinho
Uma gota dessas, de tão preciosa, deixa sempre descendência...
Beijo :)
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