Que faço a esta sede de ser
mar a crescer-me dentro dos olhos
sem mastros que rasguem
a insónia da lua
sem barcos que descubram
outro céu
no enredo das algas?
Um grito de generosa entrega, à descoberta de outros caminhos. Só podia ser esse um grito de água, na imensidão deste oceano que é o nosso mundo, tão carente de seres à descoberta de novos céus.
Beijinhos Maria João, com um obrigada pelos caminhos que apontas e pelo ser que és.
Que farei com estas rendas, minha amiga? que farei com esta água que salga a terra? que farei com as tuas palavras que me soltam rédeas de imaginar????
8 comentários:
há insónias que não se esbatem nas meias-noites do céu...
amiga, as tuas palavras têm a força da água e o doce embalo dos oceanos.
beijinhos!
"Tragam-me os barcos (...) sem mastros que rasguem a insónia da lua". Belo!
Um beijo amigo
Maria João,
Ah, as inquietações que nos devoram as entranhas, mas que também nos impelem a vogar sem velas...!
Beijo :)
Gosto! :)
Gosto tanto deste dizer não dizendo.
"Tragam-me os barcos!"
Um beijinho
MARIA JOÃO
Querida Amiga,
Que faço eu a esta sede?
Bebo-a para que dure muito!
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 25 de Janeiro de 2012
Um grito de generosa entrega, à descoberta de outros caminhos.
Só podia ser esse um grito de água, na imensidão deste oceano que é o nosso mundo, tão carente de seres à descoberta de novos céus.
Beijinhos Maria João, com um obrigada pelos caminhos que apontas e pelo ser que és.
Beijos
Branca
Que farei com estas rendas, minha amiga? que farei com esta água que salga a terra?
que farei com as tuas palavras que me soltam rédeas de imaginar????
beijo daqui, a levar-te barcos de papel...
Mel
que forma tão bela de escrever a urgência na inquietação... lindíssimo!
beijo enorme, João. grata por quem és...
Rosarinho
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