Somos, minha querida amiga. Somos, apenas e só, ínfimas partículas de um mar imenso que, sendo enorme, é apenas e só, ele mesmo, ínfima partícula de um universo maior e mais lato,
e, sendo quem somos, o que somos, esquecemos-nos, por vezes, tantas vezes, que
"tudo o que fazemos/somos na vida ecoa na eternidade ..."
Beijo, amiga (sabe bem, depois de um dia de luta, a serenidade destas palavras).
Assim é, querida João. Mas o individualismo vai ganhando terreno, neste mundo fragmentado em que o homem tende a ignorar o Todo a que pertence, pondo em causa a organização das sociedades tradicionais. Essas tendências de sobrevalorização do pessoal em detrimento do colectiva vem denunciar a necessidade do homem moderno encontrar uma nova ordem que lhe permita expressar a sua individualidade dentro de um sistema social mais equilibrado e mais justo.
Uma reflexão muito pertinente nos dias de hoje, em que o Homem de uma forma geral precisa fazer uma inversão no sentido de encontrar essa foz que o abrace, em vez de correr para um conforto fácil, mas suicida.
Beijinhos para uma gota enorme, que ajuda a encher o oceano das pequenas-grandes certezas.
Foi por acaso que vi o link do teu blog. Mas não foi por acaso que li tuas palavras. Há pouco tempo uma amiga voltou de Portugal. Falava o quanto gostou de cada momento que viveu neste País/Irmão do Brasil. Também não foi o acaso que fez esse parentesco nascer. Gostei por demais de tuas letras. Profundas e singelas, da mesma forma marcantes. Sou suspeita, pois amo as letras. Quem sabe vamos trocando-as nesse universo virtual. Tão grande e tão cheio de "detalhes". Grande abraço, Iracimara.
Uma partícula de mar, olhou-me. Reparei no seu olhar. Tinha uma lágrima Estava a chorar Porque choras camarada partícula de mar? Porque não tenho uma foz para me abraçar Abracei-a eu e convenci-a que o mar era nosso destino, que as margens são aquilo que nos limita, mas o mar é tanto. Pronto. Acabou-se-lhe o pranto
13 comentários:
Somos, minha querida amiga. Somos, apenas e só, ínfimas partículas de um mar imenso que, sendo enorme, é apenas e só, ele mesmo, ínfima partícula de um universo maior e mais lato,
e, sendo quem somos, o que somos,
esquecemos-nos, por vezes, tantas vezes, que
"tudo o que fazemos/somos na vida ecoa na eternidade ..."
Beijo, amiga (sabe bem, depois de um dia de luta, a serenidade destas palavras).
Obrigada, mil obrigadas :)
Mel
Assim é, querida João.
Mas o individualismo vai ganhando terreno, neste mundo fragmentado em que o homem tende a ignorar o Todo a que pertence, pondo em causa a organização das sociedades tradicionais. Essas tendências de sobrevalorização do pessoal em detrimento do colectiva vem denunciar a necessidade do homem moderno encontrar uma nova ordem que lhe permita expressar a sua individualidade dentro de um sistema social mais equilibrado e mais justo.
Um beijo
Lídia
Olá Joãozinha,
Uma reflexão muito pertinente nos dias de hoje, em que o Homem de uma forma geral precisa fazer uma inversão no sentido de encontrar essa foz que o abrace, em vez de correr para um conforto fácil, mas suicida.
Beijinhos para uma gota enorme, que ajuda a encher o oceano das pequenas-grandes certezas.
Branca
MARIA JOÃO
Querida Amiga,
Mas ... haveria mar sem partículas ou oceano sem gotas de água ...?
E foz que nos abraçasse!?
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 6 de Novembro de 2011
Tens toda a razão.
Gostei das tuas palavras.
Querida amiga Mª João, tem um bom Domingo e uma boa semana.
Beijos.
Maria João,
...somos líquidos, desde sempre.
beijo
Foi por acaso que vi o link do teu blog. Mas não foi por acaso que li tuas palavras. Há pouco tempo uma amiga voltou de Portugal. Falava o quanto gostou de cada momento que viveu neste País/Irmão do Brasil. Também não foi o acaso que fez esse parentesco nascer. Gostei por demais de tuas letras. Profundas e singelas, da mesma forma marcantes. Sou suspeita, pois amo as letras. Quem sabe vamos trocando-as nesse universo virtual. Tão grande e tão cheio de "detalhes".
Grande abraço,
Iracimara.
Vagarosos instantes
... e já é tanto
Maria João, menina gotinha de água!
um beijo
manuela
Uma partícula de mar,
olhou-me.
Reparei no seu olhar.
Tinha uma lágrima
Estava a chorar
Porque choras
camarada partícula de mar?
Porque não tenho uma foz
para me abraçar
Abracei-a eu
e convenci-a
que o mar era nosso destino,
que as margens são aquilo
que nos limita, mas o mar é tanto.
Pronto.
Acabou-se-lhe o pranto
o mar e os seus misteriosos segredos...
poderoso com certeza... poderoso como um abraço!
Beijo enorme, amiga!
Minha querida
Fico em silêncio, porque o teu poema FALOU tanto.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
A humildade ajuda a perspectivar-nos duma forma mais ampla. Profundo e verdadeiro.
Beijo :)
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