Repara poeta;
No arrasto das folhas ao uivo do vento
As horas não morrem
Aconchegam-se no olhar perdido dos olhos
À espera que o teu relâmpago
Ilumine
A noite de todas as cegueiras
27 de outubro de 2011
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12 comentários:
Olhar sensível dos detalhes da vida que somente o verdadeiro poeta é capaz.
Abraço carinhoso,
"As horas não morrem" e o poema é a espuma de um olhar que sabe desnudar as coisas, revelando-as como se fossem sempre novas. Ninguém como o poeta sabe encontrar a palavras que melhor expressa o objecto por dizer.
Um beijo
No último post de "A Matriz dos sonhos" há um verso de António Ramos Rosa que diz:
"Nada é inacessível no silêncio ou no poema."
Assim o demonstraste aqui Maria João, porque é esse relâmpago poético de que falas, que ilumina as nossas almas.
Beijinhos
Beijos
MARIA JOÃO
Querida Amiga,
Sim, já reparei!
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 28 de Outubro de 2011
Desse luzir sem fim e de tempo sem notas - nasces, folha de sol.
Beijos
Às vezes um poema tem a luz de um relâmpago.
Beijinho terno e saudoso, João
Espero, peço, que a minha ausência seja perdoada.
Amo a serenidade da minha alma e o respirar tranquilo do meu epírito.
Mas, minha amiga, o que me consola são leituras como a deste seu post.
"À espera que o teu relâmpago ilumine a noite de todas as cegueiras".
É por haver quem assim escreva que eu acredito que a vida faz e tem sentido.
Abraço grande.
Maria João,
Creio que todo o poeta ambiciona isso, que o seu relâmpago ilumine...
Beijo :)
As horas não morrem... mas mudam! E só o olhar do poeta consegue aconchegar o olhar nas noites de cegueira e de vento...
Minha querida
Como sempre belo o que dizes em momentos de poesia inesquecível.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
iluminada seja então a noite
na luz de cada dia
um beijo
não há tempo nas palavras que o vento folheia, as horas são compassos menores no tempo do coração...
sempre luminosas as tuas palavaras!
Beijinho, querida amiga!
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