No teu olhar eu descubro
Que o mar
Tem uma cor inventada
Dentro do nosso peito
A mesma
Que a nossa pele vestiu
Quando a desnudámos.
30 de agosto de 2011
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Maio 2011
Planta o que eu fui
Na escarpa onde me vires caída
E em reminiscência
Eu irei viver em ti
Como uma árvore
A caminho do céu.
Maria João de Carvalho Martins
Horas de Água
Junho 2014
Do outro lado do espelho
Maio 2011
16 comentários:
Desculpa poeta
A cor do mar,
dessa onda mostrada,
não é inventada
Inventei-a eu
porque Deus
disso se esqueceu
Desnudaram-na?
Muitos o fizeram
Muitos o hão-de fazer
Desnudar
é amar
é estar
é ter
Uma cor única e bela.
Beijinhos, João, e muitas saudades!
Que belo poema. Como se pode dizer tudo em tão poucas palavras? No simples olhar do outro, nesses mágico momento que só o coração entende.
Um olhar profundo, profundo como o mar...
O mar na pele!... Imensidão azul de afectos.
Lindo!
Um beijo
O Mar feito amor...
Não preciso dizer muito, como tu Mara João em poucas palavras disseste VIDA...
O Mar,só por si,contém a imensidão de TUDO...
Música muito boa, serenadora.
Um dos teus mais bonitos posts!
Beijos amigos.
Da leitura do teu poema nasceu uma enorme vontade de te enviar um abraço afectuoso pintado de AZUL.
AP
Minha querida
Há uma imensidão de palavras neste poema...uma alma desnudada.
Um beijinho com carinho
Rosa
Simples. Porque tudo o que é belo é simples.Simplesmente BELO.
Beijo, minha amiga
Mel
A cor em si mesma é desnudável.
Lindos versos Maria João.
Beijos
então
foi inventada, a cor da vossa pele!
um beijo
manuela
Dizes tanto em tão poucas palavras.
Excelente, querida amiga João, gostei imenso.
Beijos.
MARIA JOÃO
Querida Amiga,
No teu cantar ao surdo
apelo do ar
há um sopro de fada
um jeito
o mesmo
que insistiu
no que soletrámos
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 2 de Setembro de 2011
Ausculto-te a pele com este olhar
Que ri quando navegas comigo,
E no meu peito, teu eterno abrigo,
Nascem marés por desnudar.
Dos teus olhos desprende-se o mar
Em ondas que te banham o queixo;
E então, nas palavras que te deixo,
Pintamos sonhos por inventar.
Beijos. :-)
Maria João,
O olhar inventa sempre a cor que nossa pele veste quando a desnudamos...
Abraços!
AL
Maria João,
É muito gratificante o eco que se insinua dentro de mim ao ler o poema...
Obrigado.
Beijo :)
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