Desfaço o ângulo morto Da queda lenta de uma folha E quando penso que já não sou Eis que me embalas No canto manso dos teus beijos E doce, nasce de nós o vento Que é aroma de mosto quente Tronco de um corpo renascente E esperança de todas as manhãs
Como é bom sentir a magia de Setembro neste teu poema! Porque Setembro aqui ainda me sabe muito a Agosto... O teu poema foi uma emoção antecipada. Beijo para ti.
Também no cair das folhas de Outono a natureza se veste de tantas cores e se enche de vida...que não se vê, mas é quente e ferve como o mosto em transformação permenente. Beijinhos Branca
de tudo quanto me ocorre dizer, digo-te apenas: existem poemas que gostaríamos de ter escrito.ponto. que gostaríamos TANTO... mas tanto... mas não nos foi dado o momento de tal inspiração; e que sentimos?... o féleo jugo da inveja!!!! (estou ruidinha de inveja!!!) não, amiga, tu sabes que não... perante um poema que nos toca da alma, profundamente, só podemos agradecer a partilha e, no caso em apreço, porque és tu a autora, me sentir embebecida à medula: és um orgulho de poeta, João; e como é bom ver-te crescer dia a dia, minha amiga!!!
Os ângulos mortos são para desfazer pois eles criam-nos uma ilusão daquilo que não se vê... mas que está lá!
Por isso, enquanto as folhas caem lenta e suavemente, o importante é que o beijo dure essa eternidade, e que se reproduza todas as manhãs de esperança!
Os teus textos são talhados com o fogo tal como as plantas florescem com o calor do sol. Mas há palavras como rios que desaguam na nascente! Pássaros que voam docilmente sob o perfil das silabas! Eu, limito-me a guardar um suspiro do escultor de tão deliciosas palavras...
Longe muito longe... Tentei ir, cheia de dor... Para te esquecer... E fui contemplar-te a ti, mar... Mar, que tudo levas e tudo trazes... E olhei-te com dor... Com muita dor... E pensei dar-te o que mais me doía... E serenamente... Olhei, pensei e doei... Doei-te tudo o que tinha... E baixinho pedi-te que me levasses... Todos os sentimentos... Que estavam a mais... E senti... A sensação de ser livre... Senti que estava mais eu... Mas vim e foi mentira... Os sentimentos não se deitam ao mar... Nem se atiram às ondas... Estavam à porta de casa... À minha espera... Porque... quando são verdadeiros... São eternos!...
LILI LARANJO
vou ter livro de poesia...em Outubro se quizeres algum diz-me... um beijo
"Quero apenas cinco coisas.. Primeiro é o amor sem fim A segunda é ver o Outono A terceira é o grave Inverno Em quarto lugar o Verão A quinta coisa são teus olhos Não quero dormir sem teus olhos. Não quero ser... sem que me olhes. Abro mão da Primavera para que continues me olhando"
(Pablo Neruda)
O Outono trás-nos sensações únicas. É uma estação bonita. Eu gosto de a sentir...por exemplo no cheirinho a terra molhada...
23 comentários:
Há magias que nos encantam.
Tal como me encantam as tuas palavras.
Belo poema, querida amiga
Beijos.
Maria João
deve ser Setembro
ou da magia...
andei para aqui à procura e não encontrei nada para dizer
leio e releio
...e é sempre a esperança de todas as manhãs!
um beijo
manuela
Poema-embalo, poema-aconchego, e ainda poema dos gestos apaziguadores...
Muito bom, Maria João!
Beijo :)
MARIA JOÃO
Querida Amiga,
Que te dizer
se como a folha
da queda lenta me embalo
e do que escreves me regalo
Um beijinho
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 15 de Setembro de 2010
Tão belo o que escreves Maria João...
e a música... o teu "Pequenos Detalhes" é já uma paragem com grandes detalhes para eu saborear!
Beijinho!
Boa noite Maria João,
Na magia de Setembro a esperança de todas as manhãs, perfeito, lindo!
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Maria João,
Como é bom sentir a magia de Setembro neste teu poema!
Porque Setembro aqui ainda me sabe muito a Agosto...
O teu poema foi uma emoção antecipada.
Beijo para ti.
Tempo de colheitas
Belo como sempre
Olá amiga Maria João
Sempre com belas poesias, estou de regresso e cheio de saudades, passando rapidamente para dar um olá.
Beijinho
Gallobar
oh....... me encantas
mergulho na tua alma iluminada
sâo tantas tantas..
as belezas dadas..
adoro tua poesia!!
abraço fraterno!!
Também no cair das folhas de Outono a natureza se veste de tantas cores e se enche de vida...que não se vê, mas é quente e ferve como o mosto em transformação permenente.
Beijinhos
Branca
Amiga,
setembro é um mês adorável. De primavera. Florescer!!!
muito lindo....
beijinhos ,
Gisele
É o Outono que se anuncia na queda lenta das folhas, no embalo morno do vento, no aconchego gostoso do olhar.
Beijos, Maria João
MariaIvone
João, minha amiga,
de tudo quanto me ocorre dizer, digo-te apenas:
existem poemas que gostaríamos de ter escrito.ponto.
que gostaríamos TANTO... mas tanto...
mas
não nos foi dado o momento de tal inspiração; e que sentimos?...
o féleo jugo da inveja!!!!
(estou ruidinha de inveja!!!)
não, amiga, tu sabes que não...
perante um poema que nos toca da alma, profundamente, só podemos agradecer a partilha e, no caso em apreço, porque és tu a autora, me sentir embebecida à medula: és um orgulho de poeta, João; e como é bom ver-te crescer dia a dia, minha amiga!!!
Beijo daqui e até já...
Mel
Os ângulos mortos são para desfazer pois eles criam-nos uma ilusão daquilo que não se vê... mas que está lá!
Por isso, enquanto as folhas caem lenta e suavemente, o importante é que o beijo dure essa eternidade, e que se reproduza todas as manhãs de esperança!
Bom dia Maria João,
e com o cair da folha quero embalar-me na tua poesia - lindo o teu poema!
Beijinho cheio de luz*
Bom fim de semana.
M.João,
Os teus textos
são talhados com o fogo
tal como as plantas florescem
com o calor do sol.
Mas há palavras como rios
que desaguam na nascente!
Pássaros que voam docilmente
sob o perfil das silabas!
Eu, limito-me a guardar um suspiro
do escultor de tão deliciosas palavras...
BjO´ss
AL
Tão lindo o seu poema, Maria João. Cheio dessa esperança, cíclica, como os dias, os meses, as estações.
Obrigada pelas palavras.
Um beijinho.
minha amiga saudades de a ver por aqui...
Deixo poesia...
INFINITO
Longe muito longe...
Tentei ir, cheia de dor...
Para te esquecer...
E fui contemplar-te a ti, mar...
Mar, que tudo levas e tudo trazes...
E olhei-te com dor...
Com muita dor...
E pensei dar-te o que mais me doía...
E serenamente...
Olhei, pensei e doei...
Doei-te tudo o que tinha...
E baixinho pedi-te que me levasses...
Todos os sentimentos...
Que estavam a mais...
E senti...
A sensação de ser livre...
Senti que estava mais eu...
Mas vim e foi mentira...
Os sentimentos não se deitam ao mar...
Nem se atiram às ondas...
Estavam à porta de casa... À minha espera...
Porque... quando são verdadeiros...
São eternos!...
LILI LARANJO
vou ter livro de poesia...em Outubro se quizeres algum diz-me... um beijo
suavemente...
docemente
intesamente
adoro tuas palavras..
felizes dias
beijos!!!
Setembro é mágico, sim (é o meu mês...)
E de toda a sua magia nasce um poema belo que nos transmite esperança.
Adorei.
Beijinhos, querida amiga.
M.João,
Há mãos que ainda vestem a noite de Verão...
Mas já há pegadas de Outono sobre a água!
BjO´ss
AL
"Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o Outono
A terceira é o grave Inverno
Em quarto lugar o Verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da Primavera para que continues me olhando"
(Pablo Neruda)
O Outono trás-nos sensações únicas. É uma estação bonita. Eu gosto de a sentir...por exemplo no cheirinho a terra molhada...
um abraço amigo
dulce
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