São sempre felizes os dias em que o poeta semeia a palavra que germina: o verbo que alimenta e sacia.
Foi assim, ontem, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga.
E eu, orgulhosamente, estive lá!
Uma certa luz
Há dias em que os corações
amanhecem abertos à claridade.
Então, são inúteis as palavras
porque a luz é vidro e corta
gume ou fio de sol
desejoso de ser noite.
Lídia Borges, Sementes Daqui, Poética Edições (Nov. 2013)
4 comentários:
Há outros dias em que a claridade, alheia às palavras, é um fio de sol a iluminar os rostos dos amigos, só porque nos querem bem.
Obrigada, Maria João!
Beijinho
E que privilégio o meu, ter assistido a tudo de tão perto...
Gratidão!!
Um imenso abraço!
beijo.
admiro a poesia da Lídia
e a tua...
Palavras claras
em pleno voo
Bjs
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