Quando o vento roda a sul
o peito erguido de uma gaivota
ela sabe que o destino
é feito da amplitude das asas.
Segue, a ver o mar.
E todo o céu é seu.
E toda a maresia
lhe cabe na memória.
De prata
apenas o chão de água;
o resto, o resto é sol
é vida
claridades, e penas a voar.
(foto de Gabriela Chagas)
5 comentários:
Eis um poema
Com a dimensão do infinito
Bonito
Belíssimo voo de palavras aladas
Bjs
Lindo, lindo!
É muito bom entrar aqui e ler seus poemas.
voar alto. de encontro ao vento...
muito belo. teu poema.
beijos
Reconheço neste poema as asas da tua grandeza
Beijo enorme e saudades! (Já!)
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