Um livro aberto
sobre uma sombra amarrotada em cima da cama,
pode nada dizer de novo; eis a surpresa: nada de novo.
20 de junho de 2013
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Quando eu morrer
Junho 2014
Maio 2011
Planta o que eu fui
Na escarpa onde me vires caída
E em reminiscência
Eu irei viver em ti
Como uma árvore
A caminho do céu.
Maria João de Carvalho Martins
Horas de Água
Junho 2014
Do outro lado do espelho
Maio 2011
10 comentários:
Tudo é sempre novo num livro
basta mudar de página
uma "sombra amarrotada" é, por si só, poesia. e e novidade está em, de uma forma tão minimalista, conseguires escrever um poema. e como te admiro (tb) por isso...
beijinho e saudades
até (quem sabe??), breve, breve...
Mel
Mas está aberto: pronto para receber!
Pois, amiga...
Não há nada que não tenhamos já visto...
Beijinhos!
Nada mais gostoso do que abrir um livro mesmo que seja o mesmo e pela enésiva vez pois cada vez se faz uma nova descoberta.Assim, aos poucos voltando online e hoje te visitando por aqui também!
Reiterando a minha admiração pela tua poesia imaculada,
que sempre surpreende
e acrescenta algo de novo
ao mérito e talento da autora.
Beijinho, Maria João.
Bom fim de semana :)
Mesmo o nada de novo sempre nos dá o que pensar... Lindo como sempre. Abraços.
Ler é fazer a coisa certa. Os melhores leitores até aprendem a escrever.
Saudações,
J
"É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. (...)
É preciso recomeçar a viagem. Sempre. ” José Saramago
Ver, ver pousando os olhos...
Há sempre tanto de novo, a cada novo olhar, se o quisermos ver.
Um beijo
Uma história e uma memória
A história pode sempre mudar mesmo
quando já temos relido imensas vezes a mesma.
Por vezes só, ganham dimensão quando sentimos o mesmo.
Sempre bom ler a tua poesia.
Beijinhos
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