Diz-me.
Diz-me que o presente
é este fio de luz que prende o meu cabelo,
este sol que aquece a raiz da minha nuca
e me enlaça p'la cintura
como um resgate do tempo
à viagem das águas.
Diz-me que nada mais há
senão este agora
em que os pássaros festejam
as penas que vestem
e eu me rendo
à rara felicidade de me saber viva.
Diz-me que esta,
apenas esta,
é a verdade que procuro
e jamais temerei o final
neste princípio.
6 comentários:
Sim, te digo
Nada se nega
a um poeta
Minha querida
Como sempre é um prazer imenso ler-te, tinha saudades de passar aqui.
Agradeço as palavras de carinho deixadas durante a minha ausência.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Cumpra-se o impossível
Bjs
Li várias vezes.
Parece-me a celebração de um momento, a fugacidade de um qualquer brilho que inunda a alma como se a plenitude devesse condensar-se no milagre da existência e só aí.
Um beijo
dir-te-ei, minha querida Joãozinha, do quanto este poema, que li, reli, e voltei a ler e que, por fim, venho comentar, me tocou.
impõe-se, sem dúvida, novas abordagens, novos leitores...
beijos meus, e continuação de bfs.
Mel
Querida amiga, chego tarde mas a tempo de sentir o teu poema como arco-iris no meu peito. Belíssimo!
Beijinho grande!
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