Assim
como uma levíssima seda
respiramos a cadência de um tempo.
O nosso tempo.
A valsa das nossas horas.
Pulsátil é a condição que nos une
dentro de uma pele que fizemos nossa.
Célula
alvéolo
casulo táctil de segredos que não revelamos.
Que intuímos apenas no desenho dos lábios
só porque nos amamos.
Assim somos
tu e eu
nesta promessa que fizemos
de nos abraçarmos para vencer o vento.
10 comentários:
... dentro de uma pele que fizemos nossa...
Que lindo!
Das improbabilidades matemáticas que se que comprovam na equação 1+1=1.
Um beijo
Vento bom, este, que se levanta por entre as esquinas sombreadas destas letras e que faz rodopiar das palavras, o uivo de um belo poema de amor.
Maria João, Boa noite!
Uma declaração de amor que pulsa num coração apaixonado e que se revela num maravilhoso poema que só poderia ser mesmo seu. Creio que se o lesse num outro sitio, saberia igualmente identificar a autora.
Beijinho,
Ana Martins
... por vezes o vento ajuda
Bjs
Dois num só.
Tudo quanto a vida nos dá de bom será sempre marca de afectos, porque o amor é sempre o grande mistério da vida, sempre o que mais nos preenche, nos bons ou nos maus momentos.
Muito lindo o teu poema.
Beijos, Maria JOão.
Branca
de 'levíssima seda' são as palavras com que teces os poemas que nos ajudam a vencer o vento...E, que esse abraço te reconforte pelo tempo todo.
mereces tanto...
beijinho, minha querida.
Rosarinho
e com este "teu" sentir...
a valsa tem outro sabor e o vento não tem força, passa despercebido.
a...té
M. João,
Esse abraço,
é a promessa que não precisa
ser dita!
O amor e o tempo
Em redor de ti gravita!...
O meu abraço!
AL
A seda levíssima com que compões os teus versos, torna suave o vento que envolve nossas vidas, fazendo eternas as promessas de permanecermos juntos.
Lindo! o teu poema.
Muito obrigada pelos parabéns à minha «CASA».
Bem hajas pelo teu carinho, que sei incondicional...
Beijinhos, querida.
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