Para te dizer o quanto te quero
Invento o etéreo verbo
A palavra perfeita
Na sintaxe de um poema,
Farpado da alma a doer
Invento o etéreo verbo
A palavra perfeita
Na sintaxe de um poema,
Farpado da alma a doer
Como uma laçada feita ao peito
Cordão de uma ponte só nossa,
Suspensa
Sobre um rio alucinado
Que invadindo louco todas as margens
Nos afoga a alma e nos afasta
Contendo -te...
De mergulhar na doçura dos meus olhos
Impedindo-me...
De te dizer o quanto te quero
( Foto pessoal )
24 comentários:
Tudo dito nas linhas e entrelinhas deste poetar "etéreo"
Deixa-me dizer-te: a primeira estrofe, nos efeitos melódicos, toca a perfeição, intimamente.
Umbeijo
Minha querida
Maravilhoso poema...terno e melancólico, adorei.
deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Esse poema reflete meu momento atual...
Beijos
Sinto um duelo: querer e não querer...
MARIA JOÃO
Querida Amiga,
Não O contenhas de mergulhar na doçura de Teus olhos
Não Te impeças de dizer quanto O queres
Um beijinho e um bom fim de semana
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 18 de Novembro de 2010
Por vezes o incomensurável sobrepõe-se ao possível inviabilizando-o. Paradoxos que nos contêm os impulsos e nos impedem as palavras.
Beijos, Maria João
Um poema sentido e doce!
Beijinhos
Nunca conseguimos dizer o quanto queremos a alguém que queremos... é uma inibição natural que no fundo impede que se trivializem palavras e gestos... mas as atitudes, essas sim, podem dizer tudo o que se quer...
Ah, Maria João, as palavras, quando cúmplices, tudo deixam transparecer...
E há tanto no tanto querer...!
Beijo :)
.
. a dualidade é por si só unificadora .
. entre.trocadilhos do mayor sentimento do mundo .
.
. o teu verbar . sempre léxico sublime . pelo qual me e.namoro .
.
. um bom fim.de.semana .
.
. íssimo beijo meu .
.
para te dizer
a doçura dos meus olhos
não te olha
a ponte balança
o rio afoga as palavras
flutuais
para te dizer
calo-me
talvez me oiças ainda
Maria João
diga sempre, mesma que se impeça de o fazer!
um beijo
manuela
Passo, para te dizer que levo na alma um pouquinho da tua poesia.:0)
Gostei muito!
Beijinho cheio de Sol*
Querida amiga,
Falas diretamente ao nosso coração,
Lindo!
Obrigada,
beijinhos
Gisele
Maria João,
Um poema de amor difícil de comentar, quase platónico, porque lhe falta a doçura do olhar e o libertar de todos os diques.
No entanto às vezes o silêncio também diz tanto...mas não nos impedirmos é óptimo, libertador.
Beijos, Maria João.
Branca
Há poemas assim, que tanto dizem do nosso querer. Parece tão fácil, Maria João, quando se lê! Ponte suspensa de palavras etéreas. Lindo.
Um beijinho e bom domingo.
Um poema muito doce. Sós os gestos demonstram o quanto amamos uma pessoa, porque as palavras nem sempre se conseguem fazer ouvir.
Abraço e boa semana
Uma dor que quebra... uma tristeza que inunda...
Haverá esquecimento para tanto?...
Terno beijinho, João!...
Querida amiga
Muito obrigada pelas tuas palavras lindas na minha "CASA".
Sem dúvida que me sinto feliz com a publicação do meu livro.
O lançamento decorreu num ambiente amigo, quase familiar, foi bonito.
Para dizer «te amo» todos os verbos servem, até mesmo os inventados, se tal se tornar necessário.
Mas que nada, nunca, te impeça de o dizeres.
É muito lindo, o teu poema (até pareço um disco riscado :))) dizendo sempre que adoro o que escreves...)
A foto é também muito bonita. Tenho muitas fotos com cogumelos; acho-os lindos...
Uma semana cheia de Luz para ti.
Beijinhos
para te dizer o quanto te quero..
dou-te já agora um abraço..só um abraço, sem mais nada
por neste abraço ser tudo...
Muito bonito João...como escreves tão bem sentimentos nada fáceis que em tantos dias gerimos em nós..:) É um dom maravilhoso este que tu tens..:)
Muitos beijinhos num abracinho maior que muito
Dulce
Maria joão,
Haverá algures uma nascente de emoções para o rio que desagua dentro de ti...
Beijos!
AL
Com essa doçura tamanha, que nada nem ninguém a impeça de lhe dizer o quanto lhe quer... ás vezes os olhos dizem o que a boca cala. Adorei. Beijos com carinho
Esse teu dizer tão peculiar que torna este poema tocante para quem o lê... e não devemos nunca conter as palavras, quando beleza se respira delas.
Beijinho,
Chris
Sufocar a fala do querer é o mesmo que eliminar erva d’aninha, sempre volta a tona basta algumas gotas de chuva de primavera.
Bjinhos.
Querida João,
existem laçadas que, de tão (e)ternas, tão profundas, por vezes nos contêm a que mergulhemos na doçura dos olhos que nos amam e, de igual modo, impedem que nos digam a palavra que desejamos ouvir. Todavia a laçada tecida ao peito, tem o cheiro de uma mãe e, assim sendo, nesse aconchego, inventamos todos os versos, fecundando o espaço dos afectos ...
Beijo querida amiga. É um enorme prazer ler-te. SEMPRE!!!!
Mel
Enviar um comentário