Sonegada a beleza de te recriares, pensamento
Juras conhecer os baldios e os riachos frescos
Que limitam o pulsar das tuas veias.
Choras e ris e sangras por fim
No desesperado deserto que te seca a alma.
E porque não tens força para te segurar nas manhãs,
Nos gestos, nos rios ou no que sobra deles
Tornas-te órfão das carícias sepultadas no tempo
Acreditando que da tua seara
Crescerá a côdea diferente
Que abalará toda a terra.
Engano teu
Coisa mesquinha
6 de julho de 2010
Razão ausente
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15 comentários:
Olá, amiga!
Achei belo,
o seu poema!
Bjs
Minha querida
Muito belo e profundo poema.
As minhas carícias também estão sepultadas no tempo...
Beijinhos
Sonhadora
Não quero ter a presunção de saber interpretar o poema mas, ao lê-lo, senti como se houvesse uma revolta, uma "zanga", uma chamada de atenção...
Um grande beijinho.
Palavras sábias, palavras sentidas, quando em causa estão as encruzilhadas da vida.
Maria João, é um prazer vir aqui.
Bjs
.
. e,,, .
. para quando um livro teu? .
.
. urge, porque sim .
.
. um beijo imens.íssimo .
.
. paulo .
.
Às vezes é mesquinho o simples gesto de querer sonegar a beleza das coisas, em especial do pensamento...
Já ninguém abala a terra... muito menos as coisas mesquinhas...
Excelente poema, querida amiga. Gostei muito.
Beijos.
Ola Maria João,
Muito prazer em conhecer seu espaço e sua poesia!
Beijo
Mari
Pois. Quantas vezes nos enganamos!
Bjs
Amiga
Nos intervalos da praia :))) vou visitanto os blogs amigos dentro da medida do possível.
Gostei muito do teu poema. Não vou analisá-lo porque para o fazer correctamente demoraria algum tempo. E como sabes é coisa que, de momento, escasseia.
Mas gostei muito, e pronto!
Beijinhos, querida amiga.
PS - Já tenho (MUITAS!!!) saudades das nossas "conversas de café"...
Nesta seara, o pensamento poético é uma espiga que sempre dará bom pão.
Um beijo
Nos desertos
as mais belas flores
Amiga,
e assim a vida continua...
como sempre.. LINDO Poema!
beijinhos no coração,
om final de semana,
Gisele
Vim ver se havia novidades....
Bjs
Muito se engana quem deixa que a sua alma seque...
Também eu me inclino perante a tua escrita, João!
Beijinho grande!
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