No meu tear
Junto os fios de seda branca
E neles, fio os dias
Mesclados de sonhos e palavras
Pétalas e folhas de um girassol
Que inquieto
Vai tecendo nas noites frias
O amparo desta alma de poeta
E nela sossega
Quando a vida
É um denso e inefável nevoeiro
16 comentários:
Mas, por fim, o girassol brilha e desfaz esse nevoeiro; então, o Sol, não querendo ficar para trás, surge e aquece a vida...
Amo poemassss.... e to curtindo muito a tua página...
Beijos,
Lu
M.João...
Tu tens luz própria! Romperás as mais densas névoas!!!
BeijO
AL
A névoa de certos dias, a dimensão da alma projectada na poesia...
Maria João, gosto muito da forma como faz e sente a poesia. É sempre com gosto que a visito.
Beijo
.
. 100 palavras .
.
. diz.me que posso, diz.me que me deixas levar este poema um destes dias para um canto meu . dizes? .
.
. um beijo . entre.mil . de amizade .
.
. paulo .
.
Maria João
Detesto ser repetitiva, mas o que hei-de fazer se gosto dos teus poemas? Só posso dizer que gostei, não é?
Que a tua vida não tenha NUNCA névoas, e muito menos nevoeiro.
Beijinhos com carinho
Aguardo, pacientemente, o cafezinho... só vou para fora, de férias, em Agosto.
Amiga,
muito lindo!
por mais que não a desejamos, elas, as névoas também fazem parte do caminho e por fim se dissipam basta acreditar com o sossego da esperança,
O nevoeiro e os fios de seda branca confundem-se no desfiar das madrugadas cinzentas, que em pétalas frias tecem amparos mesclados de folhas de girassol...
Num tempo em que a poesia é relegada para plano "lírico" (no mau sentido), ter "alma de poeta" é saber dizer "não" quando a maioria, que quase nunca lê, diz o contrário.
quando o teu tear
muda de lugar
já não está sozinho
tem fios
e folhas
e pétalas
e cheiros
e vidas
e sonhos
e noites quentes
ao luar
Maria João, um abraço!
entrançado em seda branca
Manuela
Lá virá o Inverno rigoroso...
Quando o seu tear
mais necessário será...
Gostei do poema.
Bjs
Olá Maria João,
Ontem ousei passear por aqui e deliciar-me com muito do que vi, hoje ouso escrever e como viu até ousei ter lá na minha página o link para nunca me esquecer.
E coincidência gira, de repente pasmo quando leio aqui ao lado que é de Esposende, terra linda onde tantas vezes passo desde os meus 13anos a caminho de Moledo, terra onde mora o meu filho mais velho há alguns meses e onde tem uma escolinha muito especial em Palmeira de Faro.
Quem sabe um dia nos vemos por aí.
Às vezes é de doces e inefáveis nevoeiros, onde mais se repousa, que a vida brilha no romper das nuvens em todo o seu esplendor.
Obrigada pela visita.
Beijinhos
Branca
MARIA JOÃO
Minha Amiga,
Venho retribuir-Lhe a visita que me fez com o Seu comentário ao qual prontamente logo Lhe respondi e que me deixou muito gratificado!
Quem tece
junta fios
e se enobrece
Um beijinho amigo
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 15 de Julho de 2010
Boa noite Maria João,
na sua poesia não há lugar para o nevoeiro, ela escorre livremente e vive na sua alma de poeta.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Andamos todos a tecer
á pergunta
dos fios da meada
Bjs
Só uma alma, assim, gentil é capaz de juntar fios de seda branca para tecer o poema, "quando a vida é um denso e inefável nevoeiro"
Um beijo
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