Julgaste-me coisa inerte
Quando nos meus sonhos
Não encontraste nada mais que o teu castelo
Julgaste-me pedra de ara, angular
Anta dos teus enganos
Que respira apenas a humidade dos teus beijos
No silêncio nosso de madrugar
Por isso, gravas-te em mim o teu nome
Indelével esquecimento
Para que sobre a cal que me cobre o corpo
Nada mais possa ser escrito
Para além da tua consciência
Ou da insanidade dos deuses
Mas sempre que te mirares
No profundo lago que me cerca
Encontrarás o assombro da tua própria cegueira
No reflexo que sobre as águas
Denunciará a minha alma germinada
Quando nos meus sonhos
Não encontraste nada mais que o teu castelo
Julgaste-me pedra de ara, angular
Anta dos teus enganos
Que respira apenas a humidade dos teus beijos
No silêncio nosso de madrugar
Por isso, gravas-te em mim o teu nome
Indelével esquecimento
Para que sobre a cal que me cobre o corpo
Nada mais possa ser escrito
Para além da tua consciência
Ou da insanidade dos deuses
Mas sempre que te mirares
No profundo lago que me cerca
Encontrarás o assombro da tua própria cegueira
No reflexo que sobre as águas
Denunciará a minha alma germinada
10 comentários:
Que lindo mana :) como sempre!
Beijinhos***
Minha querida
Simplesmente belo.
Beijinhos
Sonhadora
Escrito com o coração!...
Desejo-lhe um bom fim de semana.
Beijocas
.
. de.dentro para.fora .
. onde me a.dentro . por ora .
.
. no verbar de uma vogal frenética .
.
. parabéns, maria joão .
.
. tens o dom e o tom de me supreender sempre .
.
. um bom fim de semana .
.
. um amplo beijo meu .
.
. paulo .
.
Amiga,
mergulhei nesse azul... Amo a sua poesia. Obrigada por tão bela partilha,
beijinhos no coração,
Gisele
Belo poema.
Não sei porquê, mas fiquei com uma sensação de consciência do imperceptível inconsciente do título!...
Bj
António
Desejo um feliz germinar à tua alma, João...
Beijinho grande!
Bonito.
Do quanto se pode ser cego, frio e narcisista...
Tão belo que as palavras se contraem.
Um beijo
Mesmo no reflexo sobre as águas nada poderá ser inerte, muito menos os sonhos que constroem castelos... a não ser que sejam castelos de areia ou de cartas, esses sim, construídos em lagos profundos e nos assombros da cegueira...
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