Sorves o brilho com que julgas cobrir-te
E despes-te da humildade, despudoradamente
Ousando violentar todas as tuas primaveras
Rezas, porque o coração não é feito de ouro e prata
E a dor é nó que não desata
O desespero a que te condenas
De que te ris, humanidade?!
Se na deserta alma que te habita
Chovem lágrimas apenas
13 de maio de 2010
De que te ris, humanidade?!
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7 comentários:
Querida amiga,
nesse dia de Nossa Senhora de Fátima peço a Deus piedade por todos nós, pelos nossos pecados e pelo o quanto que temos nos distanciado de Deus, do seu amor tão puro por todos nós, na ansia de querermos ser independentes e conquistar o mundo estamos nos afastando cada vez mais das coisas simples da vida, do verdadeiro amor, da beleza da alma... nos afastando do nosso semelhante e consequentemente ficando mais distantes da voz de Deus!
Belíssima postagem... belíssimo poema. Que Deus nos abençoe!
beijinhos no coração,
Gisele
E a Terra sacudirá as suas montanhas e os seus mares de regozijo um dia quando a Humanidade partir para outras paragens, seja para Marte ou para as profundezas do abismo onde ela própria - humanidade - tem viajado desde os primórdios... quem fará falta à Terra? a Humanidade não é de certeza!
É...tem toda razão...não é uma coisa pra se pensar, pois já foi; agora é para se agir...ótimo apelo!
[]s
E quanto desespero! Vai dando mostras de suas "lágrimas".
(Como gosto de ler seus textos...)
Amiga minha
Quanta verdade no teu lindo poema!
Chovem lágrimas na alma da humanidade enquanto o rosto se mantém sorridente...
Adorei!
Beijinhos
Lindo, muito lindo... Há uma verdade incontornável que sublinha cada palavra...
Um beijo grato e amigo!
É bem verdade!
A Humanidade mais não tem feito (e faz) do que violentar todas as suas Primaveras! Não deixa que floresçam.
ESte texto é uma maravilha, escrito por uma Primavera que se recusa a murchar. Bem haja.
Um grande abraço.
--
PS.
Estou para editar, amanhã, um texto que gostaria de ver completado com este seu trabalho. Autoriza-me a fazê-lo, citando-a?
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