Rodo a chave
e há no ar um aroma de ventre
que me acorda.
A memória levanta do silêncio
o abraço das vozes
e o tempo recomeça
no mesmo lugar.
Delicadamente, um pedaço de luz
afaga as paredes
repletas de história;
sobre a mesa
as tuas mãos, ainda
e, então sim, inteira
me completo.